sábado, 24 de março de 2018

O TEMOR DE DEUS COMO FONTE DE VIDA.

O Temor a Deus Como Fonte de Vida

Rolf Höneisen
Na sociedade ocidental o temor a Deus está desaparecendo rapidamente. Isso traz consequências: sem temor a Deus falta a condição decisiva para o êxito da comunidade.
O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte.” — Provérbios 14.27
Deus é o princípio e o fim! Tudo inicia com Deus e tudo termina com Deus. Ele chamou o Universo e nossa Terra à existência. Através do estudo da Criação, o homem adquire a noção que há um Criador com infinita grandeza e poder por trás de tudo. “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” (Rm 1.20). Por ter sido criado por Deus, o homem é responsável. Tudo o que o homem pode reconhecer de Deus é encontrado na Criação e através da sua consciência (ver Jo 1.9).
Pisar em um ouriço-do-mar causa uma dor imensa. No entanto, quem de outro modo daria atenção para um ouriço-do-mar? Os cortes transversais em seus espinhos mostram o seu conteúdo. Sob o microscópio ele se revela como se fossem estrelas reluzentes. Os espinhos são complexamente elaborados. Sua formação varia com a espécie. Eles são complexos, belos, úteis e com design perfeito.
Eu mostrei fotos dos espinhos de ouriços-do-mar para pacientes de uma clínica para tratamento de deficientes mentais. Após a apresentação, um homem cadeirante permaneceu no local. Percebi em seu olhar que ele ficou impressionado em sua consciência com a imagem de um milagre da Criação. A noção a respeito do Deus invisível havia sido despertada nele. Esse homem, que vivia há muitos anos nesse lar e que, sob a ótica humana, não tinha perspectiva alguma de mudança, viu uma nova luz no horizonte. Assim, conversei com ele sobre início e fim, sobre Céu e inferno e sobre o caminho que conduz a Deus – Jesus Cristo.
Pessoas tementes a Deus vivem sob princípios de Deus em muitas áreas, mesmo sem conhecê-los adequadamente. Elas são abençoadas mesmo não estando em um relacionamento pessoal de fé com Deus. As regras de Deus para a vida têm efeito preservador. Acima de tudo, na área da proteção à vida, nas questões desde o aborto até à eutanásia, pessoas tementes a Deus têm uma posição firme e clara. Elas agem de acordo com sua consciência e dizem: “Assim não dá!”
O temor a Deus no sentido correto conduz ao respeito das ordens dadas por Deus, até nos mínimos detalhes. Deus trata Suas ordens com a mesma seriedade como trata as Suas promessas. Eu não administro meus relacionamentos e propriedades a bel prazer, mas no “temor do Senhor”. Qual é o efeito do temor ao Senhor, como ele se torna visível? “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama” (Jo 14.21a).
Não é o autoconhecimento, mas o temor a Deus que conduz à vida. Um olhar sobre a sociedade ocidental, porém, mostra que o temor do Senhor está desaparecendo e que, ali onde ele ainda existe, é combatido ativamente. Na Alemanha, no estado de Nordrhein-Westfalen, o partido Die Linke (A Esquerda) quer retirar da Constituição a frase: “Temor a Deus como alvo da educação”. Os livres-pensadores e ateus colocam de lado o resto do temor a Deus e proclamam: provavelmente não existe nenhum Deus. Essa rejeição aberta está abrindo um caminho com diversas consequências para a sociedade. Sem temor a Deus falta a condição para afastar “as armadilhas da morte”. Numa sociedade sem temor a Deus cresce justamente o contrário de paz e respeito. O que aumenta é o cinismo, o egoísmo e a violência.
A expressão “temor do Senhor” aparece muitas vezes na Bíblia. No Antigo Testamento consta a palavra yi’rah, no Novo Testamento aparece phobos e significa medo e temor. Pode ter tanto o sentido positivo como negativo. Negativo aonde o medo diante do pecado e perdição não encontra saída e a figura divina se restringe à ira de Deus, que condena e executa.
O temor a Deus se torna positivo quando revela pecado e perdição e, ao mesmo tempo, leva para a saída, para a solução, leva ao Salvador e à fé. O temor a Deus então se transforma na fonte de vida quando inclui o amor de Deus. O abrangente amor de Deus não nos mantém aprisionados ao medo. O apóstolo João escreveu: “Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.17-19).
A graça e o amor de Deus transformam o medo diante do onipotente em veneração e sinceridade. Por isso o temor a Deus é uma fonte de vida central numa sociedade e também numa igreja cristã. Quanto ao assunto de relacionamento mútuo na igreja, Paulo nos ensina: “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo” (Ef 5.21).
Na literatura da sabedoria bíblica, no livro de Provérbios, lemos: “O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (14.27). “Afastar” tem o significado de “eu me desvio de um caminho no qual estou andando”. Nessa passagem, sem dúvida, está em jogo a questão da morte eterna e da vida eterna. Isso, todavia, inclui também as “pequenas mortes” dos nossos relacionamentos cotidianos.
Tudo inicia com Deus e tudo termina com Deus. Quando falamos em Deus, o Pai, estamos falando do onipotente, onisciente e maravilhoso Criador dos Céus e da Terra. Quando falamos em Jesus – idem! Deus não apenas sabe de cada fio de cabelo em minha cabeça, mas também de cada passo que eu dou. Ele sabe como e por que permite algo e quanto tempo permanece determinada situação. Será que eu tenho tanto temor a Deus, tanta veneração a Deus e tanta confiança que eu sou capaz de acreditar nisto?
Era a época antes do Natal de 1945, em algum lugar na Alemanha. Enquanto os filhos esperavam alegres pela comemoração do Natal, a mãe deles vivia numa sequência de altos e baixos, entre esperança e medo. Ela ainda não havia recebido notícias do seu marido. Ele havia sido aprisionado na Rússia. Ainda estaria vivo? Ele voltará para casa? Na véspera de Natal ouviu-se a campainha da porta. O carteiro veio entregar a correspondência. A mãe lia a carta enquanto as crianças brincavam eufóricas – de repente, porém, elas silenciaram. A mãe estava sentada à mesa, estremecendo. As suas lágrimas caíam sobre a carta aberta sobre a mesa. Seu marido havia morrido na prisão, no dia 15 de outubro. As crianças se agarraram à mãe. Houve um silêncio mortal. Finalmente, um dos filhos perguntou: “Mamãe, agora o Natal será cancelado?” A mãe fica perplexa, mas então, com um sobressalto, diz: “Não, agora comemoraremos mais do que nunca!” A mãe organizou as comemorações de Natal para os filhos porque o Salvador veio ao mundo. O temor a Deus se transforma em fonte de vida. Ele faz reconhecer que Deus não perdeu o controle. O Filho de Deus nasceu em meio à perdição da nossa era, para nos libertar das amarras mortais. Ele fez por nós o que éramos incapazes de conseguir: o Filho de Deus, com o Seu sangue, pagou nossa culpa perante Deus. Através da fé recebemos a graça. Podemos amarrar nossa vida a Jesus e ter uma nova vida através do Seu poder, e isso diariamente. Não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim! – “Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’” (2Co 6.16).
Rute
Em nossos dias observamos um ataque maciço contra as ordens de Deus sobre o casamento e sobre a paternidade e maternidade. É claramente perceptível como o Diabo anda ao redor, procurando qual o próximo casamento que ele consegue tragar, qual o próximo relacionamento que ele consegue destruir, qual o próximo coração de um homem, mulher ou criança que ele consegue ferir. Os ataques ocorrem em todas as frentes e são apoiados desde a mídia até o cinema. O ataque tem dimensões globais. Também os cristãos são arrastados para as armadilhas fatais através de suas insinuações de que romantismo, paixão e sexo com alternância de parceiros trazem satisfação de vida. No entanto, não estamos expostos vulneravelmente a esses ataques. Uma força essencial disponível é a do temor ao Senhor.
José foi vendido para o Egito e foi levado do mercado de escravos à casa de Potifar, um dos mais importantes funcionários do Faraó. José vivia em veneração diante de Deus e Deus abençoou seu procedimento. Não devemos achar, porém, que por isso ele não tivesse as necessidades e emoções masculinas típicas. Além disso, por ser de boa aparência, a mulher de Potifar lançou o olhar sobre ele. Certo dia ela o convidou explicitamente para que ele dormisse com ela. A tentação não estava na “telinha”, mas estava palpável diante dele. Com que justificativa José rejeitou a mulher de Potifar, que não o convidou apenas uma vez, mas diariamente? Ele a rejeitou com as palavras: “Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?” (Gn 39.9c).
José tratou a situação a partir da sua posição de relacionamento com Deus. Ele considerou que sair da linha seria primeiramente um murro no rosto de Deus! O seu temor a Deus o ajudou a vencer. Dessa maneira, José honrou a Deus e foi honrado por Deus, e salvou o seu povo na crise de fome. A Bíblia ensina: “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos” (Pv 14.26).
De onde Noé conseguiu reunir forças para construir um gigantesco cargueiro numa região seca e em meio à zombaria do mundo? Encontramos a explicação no Novo Testamento, em Hebreus 11.7. Ele construiu sua arca “pela fé” e “movido por santo temor”. Desse modo ele salvou a sua família e, ao mesmo tempo, a humanidade. A abençoada consequência para Noé foi que ele recebeu graça, e o melhor: Deus firmou uma aliança com ele, Deus o transformou em parceiro na aliança!
O que proporciona a força de viver para uma pessoa? Uma aliança com Deus, um firme relacionamento com Jesus Cristo. Ele nos concede a força para termos autoridade sobre as situações em nossa vida. “Não inveje os pecadores em seu coração; melhor será que tema sempre o Senhor. Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você, e a sua esperança não falhará” (Pv 23.17-18).
A atmosfera das primeiras igrejas cristãs estava impregnada pela vida no temor ao Senhor. A bênção resultante foi paz, força e crescimento. “A igreja passava por um período de paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor” (At 9.31). Acrescento mais uma passagem de Provérbios: “A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida” (22.4). O temor a Deus está diretamente ligado à bênção.
A vida espiritual sem temor a Deus leva à indiferença. Crescimento, fé e santificação somente prosperam em uma atmosfera de temor de Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos... aperfeiçoando a santidade no temor de Deus” (2Co 7.1). Para viver em humildade, com temor a Deus, é necessário ter disposição. Somente deste modo é possível permanecermos no processo de transformação. Assim conseguimos ingressar na riqueza de Deus.
A vida de um cristão não se resume apenas a sorrisos piedosos e atitudes adequadas. Trata-se de honrar a Deus! Para tanto, é necessário ter uma vida no temor ao Senhor e desviar-se do mal. Desta maneira permanecemos no caminho com Deus. Não para nossa salvação, porém em gratidão pela nossa salvação.
Quem não conhece o poder de Deus, por não saber o que é o verdadeiro temor a Deus, poderá ser ajudado através de uma oração sincera: “se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto; se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus” (Pv 2.3-5).
O Céu e a Terra se unem no coração da pessoa que teme a Deus. Deus utiliza pessoas individualmente para construir o Seu reino. Um exemplo: as parteiras Sifrá e Puá. Elas não obedeceram às ordens governamentais de matar todos os meninos recém-nascidos. De onde elas tiraram forças para abandonarem a sua costumeira segurança? Elas tinham – de acordo com Êxodo 1.17 – temor a Deus, por isso não obedeceram ao rei do Egito e deixaram os meninos com vida.
O temor a Deus é sabedoria. Sabedoria de Deus significa desviar-se do mal (ver Jó 28.28). Isto significa que é importante, também no futuro, defender alguma posição impopular e não acompanhar algumas coisas que não devem ser feitas, pois “o temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte”.
“Sifrá” significa beleza e “Puá” significa brilho. Essas duas mulheres trouxeram luz para um mundo escurecido porque tinham temor a Deus. Os cristãos também têm essa tarefa – ser luz para o mundo e fazer resplandecer o brilho de Deus na escuridão da morte. — Rolf Höneisen

terça-feira, 13 de março de 2018

11 PASSOS PARA ESTUDAR A BÍBLIA

11 Passos Para Estudar a Bíblia

William MacDonald
Se você vir um livro chamado Estudo Bíblico Facilitado, não o compre! Não existe nenhuma maneira fácil de estudar a Palavra de Deus. São necessárias disciplina e perseverança.
O estudo da Bíblia é sempre uma questão de motivação. Geralmente na vida encontramos tempo para fazer o que realmente desejamos fazer. Se virmos o valor da Palavra de Deus, sem dúvida iremos desejar estudá-la. Mas, para vermos seu valor, precisaremos olhar através dos olhos da fé. Caso contrário, um jogo de futebol ou um programa de televisão serão mais atraentes e animados. A fé nos capacita a ver o valor eterno das Escrituras em contraste com o valor transitório e olvidável do resultado de um jogo de futebol.
Outra grande ajuda para a motivação é sermos responsáveis por um grupo de estudos bíblicos que se encontra regularmente, ou por uma classe de Escola Dominical. Isto exerce pressão sobre a pessoa, fazendo-a sossegar para estudar em preparação para sua aula.
Não existe “o melhor método” para se estudar a Bíblia. O que é o melhor para um crente pode não ser para outro. O que posso fazer é sugerir um método. Ele consiste de passos que provaram ser úteis para mim.
1.Ore para que o Senhor faça de você uma pessoa ensinável por meio de seu Espírito Santo. Reconhecer nossa própria ignorância nos coloca no caminho da bênção.
2.Depois, em oração, selecione o livro da Bíblia a ser estudado. Provavelmente o Evangelho de João é o escolhido mais frequentemente. A carta de Paulo aos Romanos seria o segundo texto preferido.
3.Comece com uma porção pequena. Seu objetivo final será estudar a Bíblia inteira, e pensar em uma tarefa tão imensa poderá ser algo assustador. Mas, lembre-se que um grande trabalho é feito por muitos pequenos trabalhos. Você não consegue estudar a Bíblia inteira de uma vez, nem mesmo um livro inteiro, mas você pode estudar alguns versículos. É aí que se começa.
F. B. Meyer escreve de maneira semelhante:
É minha convicção crescente que, se os cristãos não tentassem ler tantos capítulos da Bíblia diariamente, mas estudassem cuidadosamente o que eles realmente lessem, observando as referências às margens, lendo o contexto, comparando a Escritura com a Escritura, esforçando-se para captar um ou mais pensamentos completos da mente de Deus, haveria maior riqueza na experiência deles; maiores novidades em seu interesse pelas Escrituras; mais independência dos homens e dos meios; e um aproveitamento maior da Palavra do Deus vivo. Sim, haveria uma percepção prática do que Jesus quis dizer com: “A água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14b).
4.Em um caderno escreva em forma de pergunta tudo sobre a passagem que não esteja claro. Quando as pessoas me perguntam como estudar a Bíblia, eu invariavelmente respondo: “Com um ponto de interrogação no cérebro”. Isso não significa que eu questiono a inspiração ou a infalibilidade da Palavra. Nem por um segundo! Mas eu encaro os problemas honestamente e pergunto: “O que isto significa?”
Deixe-me dar-lhe uma ilustração. Em João 13.31-32, Jesus disse:
“Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele; se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente”.
Quando você lê esta passagem pela primeira vez, ela pode lhe parecer uma ordem ambígua de palavras santas. Se você passar por cima dela como sendo algo que está além de sua capacidade, você nunca vai entender seu significado. Mas, se você parar e encarar o problema, perguntar o que a passagem significa, e buscar respostas, você finalmente irá entendê-la. Jesus estava falando em antecipação ao que aconteceria no Calvário. Ele foi glorificado ali por ter completado Seu trabalho e Deus também foi grandemente honrado pelo que Jesus fez. O “se” usado na passagem é o “se” do argumento e significa “uma vez que”. Uma vez que Deus foi glorificado pelo trabalho sacrificial do Salvador, Deus glorificará o Senhor Jesus Cristo em Si mesmo, isto é, em Sua presença. E Ele o fará imediatamente. Ele fez isso ao levantar o Salvador de entre os mortos e O assentou à Sua direita nos céus.
5.Frequentemente releia a passagem, memorize-a se for possível, até que sua mente fique saturada das palavras da Escritura. Geralmente à medida que você medita sobre a passagem, a luz surgirá e você pensará em outros versículos que esclareçam ou suplementem aquela porção.
6.Faça a leitura em tantas traduções confiáveis da Bíblia quantas forem possíveis. Mesmo paráfrases podem ser úteis para esclarecer o significado de um versículo. Abaixo seguem alguns versículos da versão [Revista e Atualizada] comparada com a paráfrase de J. B. Phillips:
Colossenses 1.28-29 (ARA):
“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim”.
Colossenses 1.28-29 (Phillips’s New Testament in Modern English):
“Portanto, naturalmente, nós proclamamos a Cristo! Admoestamos a cada um que encontramos, e ensinamos cada um que podemos, sobre tudo o que sabemos a respeito d’Ele, para que possamos trazer todo homem à sua maturidade total em Cristo. É nisso que estou trabalhando e lutando, com toda a força que Deus coloca em mim”.
- Colossenses 2.8 (ARA):
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”.
- Colossenses 2.8 (Phillips’s New Testament in Modern English).
“Tomem cuidado para que nenhum homem estrague a fé de vocês por meio do intelectualismo ou de bobagens. Isso é, no máximo, baseado nas ideias de homens sobre a natureza do mundo, e desconsideram a Deus”.
7.Leia tantos bons comentários sobre a Bíblia quantos puder encontrar. Seja como o pescador que pesca com rede, buscando ajuda de onde puder encontrar. Contudo, você deve tomar cuidado para não permitir que os comentários tomem o lugar da Bíblia em si. E, logicamente, você deve ler com discernimento, testando todos os ensinamentos através da Bíblia e se firmando naqueles que forem bons. Como sempre se diz, coma a laranja e deixe as sementes, ou coma o frango e deixe os ossos.
Eu sei que há alguns cristãos devotados que insistem em que devamos ler apenas a Palavra de Deus. Eles parecem se orgulhar de serem independentes de qualquer ajuda de fora, e isso aparentemente deve garantir a pureza de sua doutrina. Sempre fico preocupado com pessoas que têm essa atitude. Primeiramente, ela negligencia o fato de que Deus deu mestres à Igreja, e, como estes são dons que vêm de Deus, não deveriam ser desprezados. O ministério dos mestres pode ser oral ou escrito, mas os benefícios são os mesmos.
Rute
Da mesma forma, há tremendo valor na comunhão com outros que estudam a Palavra e em comparar as interpretações. Isso ajuda a evitar que você veja apenas um lado, ou que tenha tendências para o extremo. Isso também impedirá que você avance em visões bizarras, se não heréticas.
Jovens crentes deveriam buscar ter um mentor – uma pessoa que combine espiritualidade com o conhecimento das Escrituras. Trazer perguntas e problemas para uma pessoa como esta é uma grande ajuda no crescimento, na graça e no conhecimento.
Tome notas de explicações, ilustrações e exposições que sejam úteis. Naquele momento você pode pensar que depois vai se lembrar delas, mas há muita probabilidade de não se lembrar.
8.Discuta as perguntas e questões com outros cristãos e tente obter respostas. É maravilhoso como o Senhor fornece respostas satisfatórias como resultado de estudo diligente durante anos.
9.Continue buscando até que você consiga dar uma explicação simples e concisa da passagem à outra pessoa. Você não conseguiu realmente dominar uma passagem até que possa explicá-la com simplicidade e clareza. Explicações muito profundas e rebuscadas geralmente escondem um real fracasso em entender o que a Bíblia está falando de verdade.
10.Passe a outros aquilo que você aprendeu. Isso o ajudará a fixar o conteúdo em sua mente e deve ajudá-lo a animar os que receberem sua explicação.
11.Estude com intenção de obedecer ao que está lendo. Não se esquive do pleno ensinamento da Palavra. Lembre-se que a obediência é o órgão do conhecimento espiritual.
Nunca separe a doutrina do dever. A Bíblia não é um livro de teologia sistemática no qual as doutrinas são dadas isoladamente. Filipenses 2.6-8 é uma das grandiosas passagens sobre a Pessoa de Cristo, mas é apresentada juntamente com um pedido para que os cristãos pensem sobre os outros e não em si mesmos. É por isso que alguém disse que todo verbo na forma indicativa tem um imperativo, isto é, toda afirmação de fato está ligada a algo que devemos fazer. A doutrina sozinha pode ser fria e sem vida. Deixe para os outros a discussão sobre “quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete”; tais especulações nunca levarão à vida de piedade.

FALTAM 36 DIAS PARA O ESTADO DE ISRAEL COMPLETAR 70 ANOS.


Contagem Regressiva: Faltando apenas 36 dias para completar 70 anos do Estado de Israel, no que será uma das festas comemorativas mais belas do país desde a sua independência, ocorrerá hoje um exercício de alerta nacional que visa preparar o país para caso de uma guerra regional.
As sirenes de alerta soarão em todo país, de norte a sul, de lest a oeste, pela manhã e no final da tarde. Durante os exercícios todos são convocados a se dirigirem para um abrigo anti-aéreo.
Além disso, poderá se notar facilmente uma grande movimentação de veículos de segurança que estão em exercício de alerta durante todo o dia.
A primeira sirene soará as 11:05 da manhã e a segunda ocorrerá as 19:05 da noite.
As autoridades de prevenção pedem a todos para manterem a calma e estarem atentos as informações que são divulgadas.
Em caso de um ataque real serão ouvidas as sirenes duas vezes e todos devem agir de acordo com a situação.
Este é mais um grande exercício geral que está se juntando a uma série de outros exercícios que envolveram a Artilharia, a Infantaria e a Aeronáutica. Além disso ocorreu na última semana um grande exercício em conjunto com o Exército dos Estados Unidos de simulação de um ataque em quatro frentes, o Líbano, a Síria, Gaza e o Irã.
O Estado de Israel procura manter tanto suas forças quanto a sua população preparada para eventuais guerras, visto que os inimigos de Israel sempre procurara surpreender o país e o Povo de Israel quando menos se espera.