O maior inimigo da humanidade é o pecado. Ele é a causa de toda perdição. A culpa que carregamos, o ódio, a inveja, o ressentimento, a violência e todas as demais transgressões são venenos em qualquer relacionamento. O pecado desmonta casamentos, famílias e amizades, dividindo a sociedade. Entre as nações existem guerras e discórdias – motivadas por um egoísmo incontido, por avareza, por orgulho, por todas as ações destrutivas possíveis. O pecado é semelhante a um narcótico que aprisiona e rouba a liberdade e a verdadeira felicidade.
Há tantas pessoas que sofrem por solidão; estão destruídas e desesperadas, apátridas de coração e em fuga. A Palavra de Deus observa corretamente: “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza” (Provérbios 14.13).
Por isso: “Ó tu feliz, ó tu bendito tempo da graça do Natal! O mundo estava perdido; Cristo nasceu”. Jesus Cristo é a resposta para toda aflição, para o pecado e a morte, para qualquer falta de alegria e paz. Sua vinda traz a grande mudança.
Quando ele chegou ao nosso mundo, foi dito: “Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.10-11). Assim, essa foi a primeira festa de Natal.
Em que consiste a alegria e o contentamento que Jesus traz? A fé cristã já proclama isso há séculos:
Ele, o eterno Filho de Deus, desceu do céu e nasceu em forma humana. Nele Deus veio ao nosso encontro. Ele veio suave e bondoso – como bebê, tornando-se semelhante aos homens em tudo. Ele não veio na forma de um fantasma ou de um ser espiritual místico, mas como verdadeiro homem. Ninguém conhece melhor do que ele a atmosfera das nossas vidas. Ele escolheu uma mãe que ele próprio, sendo o eterno Filho de Deus, havia criado.
Ele veio para nos salvar – não para nos julgar e condenar, pois, se o seu objetivo fosse julgar, ele não precisaria ter assumido a forma humana. O fato é: o Diabo, o inventor do pecado, derrota as pessoas e as aprisiona. No entanto, o homem Jesus venceu o Diabo e nos concede a libertação. Deus se tornou Filho para que nós pudéssemos ser filhos de Deus. O próprio Oleiro transformou-se em barro.
O apóstolo Paulo exclama, admirado: “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo...” (1Timóteo 3.16). Isso significa: Deus se tornou um ser humano em Jesus Cristo.
Jesus nunca teve, não tem e jamais terá pecado. Ele tomou sobre si o pecado do mundo todo e morreu voluntariamente na cruz. Por quê? Para nos livrar da morte e de sua consequência mais drástica, ou seja, da morte e da perdição, de ficar separado de Deus. Ele ressuscitou dentre os mortos porque a morte não conseguiu segurá-lo, o Inocente. Ele, o perfeito Deus homem ressurreto para a eternidade, retornou ao céu, e está à direita do Deus Pai. E num certo dia ele voltará. O reino que ele estabelecerá será a resposta para tudo o que há de devastador neste mundo. A ressurreição que ele proporciona será a resposta para a morte; a glória eterna que ele traz, a resposta para todo o sofrimento.
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